quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A CACHOEIRA DOS MEUS SONHOS

                                                               foto: aburton


Foram tantos longos tempos necessários
em andança,
Dentro de mim até onde cria o fim
Começava onde se perpetuava a criança,
imemorial lembrança

De templos satíricos,  castelos líricos
As imagens lúbricas, vontades únicas

Fui o errante solitário, fui o guerreiro
sem descanso,
O culpado de todas minhas culpas
O inocente dos pecados cometidos
em honra à liberdade,
A maldade como arma contra o mal
do manso.

Tive grandiosos mirantes,
mares por espelho,
Desertos ao meio
meio raio, meio vilão,
A poesia nas mãos

Que ensinou ao olhar o olhar,
Que soube sentir ao vir
A beleza que os amantes temos

Sob o Monte de Vênus.

4 comentários:

  1. Sempre que leio os seus versos, revejo-me em parte neles. Leio-os de rajada, chegando ao fim quase sem fôlego. Releio-os depois, uma vez mais, à procura das tessituras escondidas entre os versos...
    Obrigada por estes momentos
    Ruthia d'O Berço do Mundo

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Carlos...corrigindo: Ela apura este nosso sentir...

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  4. Gostei muito, Carlos, grande abraço pra vc e um bom dia!!!!!

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