foto: aburton
Foram tantos longos tempos necessários
em andança,
Dentro de mim até onde cria o fim
Começava onde se perpetuava a criança,
imemorial lembrança
De templos satíricos, castelos líricos
As imagens lúbricas, vontades únicas
Fui o errante solitário, fui o guerreiro
sem descanso,
O culpado de todas minhas culpas
O inocente dos pecados cometidos
em honra à liberdade,
A maldade como arma contra o mal
do manso.
Tive grandiosos mirantes,
mares por espelho,
Desertos ao meio
meio raio, meio vilão,
A poesia nas mãos
Que ensinou ao olhar o olhar,
Que soube sentir ao vir
A beleza que os amantes temos
Sob o Monte de Vênus.
Sempre que leio os seus versos, revejo-me em parte neles. Leio-os de rajada, chegando ao fim quase sem fôlego. Releio-os depois, uma vez mais, à procura das tessituras escondidas entre os versos...
ResponderExcluirObrigada por estes momentos
Ruthia d'O Berço do Mundo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCarlos...corrigindo: Ela apura este nosso sentir...
ResponderExcluirGostei muito, Carlos, grande abraço pra vc e um bom dia!!!!!
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