II
seu
corpo alvo me pedia festa
eu
ria, sorvia, me lambuzava
untava
você em seu próprio mel
fome...
era
meu, o seu desejo
o seu riso e o seu gozo
minina-mulher-amante
generosa
em
seus xeros
seus toques
suas umidades
assim
se deu,
cedeu
e conquistou
vitoriosa,
não exibiu o troféu
guardou-o,
teso, dentro de si
plena
de mim, ali fiquei
ainda
estou, sempre estarei,
em
sua carne branca...
ali
sempre estaremos, juntos
nas
noites alvas,
insones,
impregnadas
de
saudade e vontade e entrega...
poucas
noites são assim
as
nossas noites são assim,
noites
em que o mundo dorme melhor
em
paz e feliz,
porque
nós o velamos
o
protegemos da dor, em nossa inefável
noite
de amor.
Consegue pintar o cenário com todos os pormenores, usando nada mais do que palavras e a imaginação do leitor. Parabéns!
ResponderExcluirUm abraço
Ruthia d'O Berço do Mundo
http://bercodomundo.blogspot.pt/
Gosto muito dos seus poemas, esse também achei lindo. Para mim é automático ir lendo e vendo as palavras se tornando imagens,seus poemas são marcantes.Adoro o que você escreve nessas suas noites de paz e algo mais.
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