Para quem tem namorada, não dessas atuais,
Que ficam hoje e amanhã, nada,
Falo para àqueles que em um dia de sol
Ou numa noite enluarada, descobriram
Seus olhos noutros olhos, nos quais soube ser a amada.
É para esses venturosos que desde então jamais caminham sós
Que alerto, não seduzam a si, oh sedutores,
Que estas donzelas se dão, nos beijam, suspiram,
Juras eternas redundam, ardem, esperam,
Porém se não cuidadas não toleram
E o que antes era amor torna-se bolero.
Assim, o amor conquistado não é como a bandeira fincada
No topo do mundo ou na vastidão da lua,
É antes, já disseram os poetas, uma flor desabrochada,
Que requer calor, umidades e delicadeza, muita atenção
Chocolates, minos e champanhe gelada.
Um fim de tarde na praia, acordar (e não levantar) numa
manhã
De outono, lareira no inverno, a alma sã cheia de
pensamentos
Impuros, um e-mail de bom-dia, trinta telefonemas nas horas
mais
impróprias, a palavra leve, o pronome torto dito
constantemente:
Eu te amo, eu te amo, eu te amo.
Ame, companheiro, mas amar não basta, é preciso cuidar do
amor
E conquistar a amada a cada dia, para que o amor dure todos
os dias.
Tentei comentar no G+, mas não consegui. De um sentimento carregado, não sei se isso é um sentimento, ser divergente, acho mesmo que não, deve ser uma característica, um adjetivo. Te conheço quase nada, mas digo que é a tua cara!!! Adorei!!!
ResponderExcluirMuito bom, Carlos! É apenas isso que nós queremos!! É simples...
ResponderExcluirAbraços!!
Carlos,
ResponderExcluirÉ bem isso mesmo, cuidados nunca são demais quando se trata do amor. Gostei imenso do poema! Gr. Bj.!
Amor exige cuidados. Amor é frágil. Abraços.
ResponderExcluirGratificante saber que ainda existem cavalheiros que sabem sentir, apreciar e cantar o amor.
ResponderExcluirObrigada pela visita lá n'O Berço do Mundo. Vim retribuir a gentileza e já me registei. Visitá-lo-ei mais vezes.
Um abraço e um resto de domingo ensolarado
Ruthia d'O Berço do Mundo